Tuesday, January 23, 2007
.: Why did I kill Lorena? :.
Matei-a em dezembro de 2003. Ou talvez tenha morrido de morte natural (o que é mais provável).
O certo é que três anos se passaram. Eu pisquei e agora estou aqui, em outro tempo/espaço.
Desta vez não serei linear. Nem hipócrita, mas usarei enigmas. Qual a graça de uma vida sem enigmas? Entretanto, vou desvendá-los também. E o primeiro a ser despido é que Lorena era eu, as paixões dela eram as minhas, os medos, os meus. E eu matei Lorena (ou deixei-a sucumbir aos encantos da morte e do esquecimento) porque estava cansada de mim.
E estaria tudo tranqüilo no umbral de Lorena se uma tal característica impregnada em minha pele não me fizesse renascer, mesmo contra vontade.Cá estou.
Matei-a em dezembro de 2003. Ou talvez tenha morrido de morte natural (o que é mais provável).
O certo é que três anos se passaram. Eu pisquei e agora estou aqui, em outro tempo/espaço.
Desta vez não serei linear. Nem hipócrita, mas usarei enigmas. Qual a graça de uma vida sem enigmas? Entretanto, vou desvendá-los também. E o primeiro a ser despido é que Lorena era eu, as paixões dela eram as minhas, os medos, os meus. E eu matei Lorena (ou deixei-a sucumbir aos encantos da morte e do esquecimento) porque estava cansada de mim.
E estaria tudo tranqüilo no umbral de Lorena se uma tal característica impregnada em minha pele não me fizesse renascer, mesmo contra vontade.Cá estou.
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Tem algo errado com a gente. Algo que incomoda, que queima, que nos domina. Algo que torna o silêncio algo insuportável e nos obriga a vomitar as coisas, mas que ao mesmo tempo não nos permite falar de nós. Então invocamos fantasmas do tempo, demônios de ira, duendes de cavernas profundas cujas fundações são nossas costelas e os libertamos ao mundo para gritar tudo aquilo que a gente tem que dizer, mas não sabe como. Sem meus fantasmas não tenho voz e vou morrendo aos poucos. Acho que é o mesmo contigo. Então deixe expostos os ossos insepultos das suas inquietações. Bem-vinda.
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