Monday, November 24, 2008

Foi entre o capítulo nove e o dez que eu decidi voltar a viver. E a primeira coisa que vou fazer quando chegar em São Paulo (não exatamente a primeira, pois tenho de trabalhar, tenho a aula de dança e o ensaio da coreografia final, tenho de tomar um banho, dormir na minha cama, desmanchar as malas, trabalhar de novo, estudar pra prova de inglês, veja quantas coisas fiz pra te esquecer) é terminar aquela porra daquela carta que carrego há meses na sacola da Cultura Inglesa.

(trecho escrito na estrada entre Rio e São Paulo, madrugada do dia 24 de novembro de 2008)

Monday, November 17, 2008

é mentira o que eu disse

Ontem, Maria Luiza olhou nos meus olhos pela primeira vez. Não sei se ela me viu, mas procurei ficar a uma distância em que ela pudesse enxergar melhor o novo vulto que chegava perto pra conversar com ela.
Já não me lembro mais do momento em que Victória me olhou nos olhos pela primeira vez. E isso me dói. Não porque eu não tenha dado o devido valor, porque eu dei, mas porque eu não registrei. E amanhã, Victória vai passear numa excursão de escola. Veio toda feliz me contar, mostrar o papel da pousada, mostrar o maiô que a mãe acabara de comprar. Vai pular de tirolesa. Já são quase dez anos.
Hoje voltei a escrever pra consertar um erro. Semana passada, numa conversa com amigas sobre blogues, eu disse: “Eu só escrevo quando estou apaixonada ou quando estou sofrendo por amor.” É mentira. Acho que eu disse essa bobagem pra justificar a minha ausência aqui. Na verdade, eu só não tive tempo, ou tive preguiça. E o que me faz escrever não é paixão, nem sofrimento, é vida, como sentir o peso não leve da Malu nos meus braços, como ver o sorriso da Victória ao ganhar parabéns na aula de inglês.

Friday, November 07, 2008

babe, vc me faz sentir viva e há quanto tempo eu não sentia isso nem lembro mais

This page is powered by Blogger. Isn't yours?