Tuesday, February 27, 2007

.: Blackout alcóolico :.

Algo semelhante à síndrome amnésica pode ser observado em casos de blackout alcóolico, no qual a pessoa manifesta amnésia sem perda da consciência. O indivíduo intoxicado pode manter uma conversação ou executar outros atos normalmente, mas, após ficar sóbrio, não terá memória do episódio. Blackouts são observados em alcoolistas crônicos, embora possam ocorrer em não-alcoolistas que tenham se intoxicado intensamente. De qualquer modo, essa situação tem maior probabilidade de ocorrer quando a pessoa ingere grandes quantidades de álcool rapidamente, especialmente se estiver muito cansada ou com fome.
Embora exista a idéia de que a memória retorna quando a pessoa para de beber, pesquisas de laboratório indicam claramente que as lembranças perdidas em um episódio de blackout são irrecuperáveis e que, portanto, a amnésia representa um déficit em codificação.
Fonte: ABC da saúde
http://www.abcdasaude.com.br/index.php

Olhe bem para a foto ao lado.
Ela representa a lembrança irrecuperável do meu primeiro blackout alcoólico.

– Levanta ela! Levanta ela!
– Joga mais água na nuca!
– Não tem problema, tu és maravilhosa.
– Tó, come um bem-casado.
– Yo tengo cuatro hijas. Só no consegui embebedar una delas!
– Não, ela não precisa ir pro hospital. Já voltou.

Havia voltado, um pé cá outro lá. Passei apressada pelo balcão de caipirinhas, mas estiquei o pescoço procurando pelo homem mais lindo que eu já havia visto na vida: o barman daquela festa. Era alto, loiro, dentes muito brancos e um olhar avassalador. A voz era algo pra se ouvir sussurrando ao ouvido, bem cafajeste mesmo, do jeito que eu gosto. Não o vi, alguém me chamou pra ir embora. Infelizmente, eu estava deixando aquela puta festa e todas as taças de pró-seco que perdi a conta de tomar. Tinha o gosto do charuto na boca, na garganta, no nariz. Me avisaram, não traga. Mas, bêbado é uma merda. Rodava pouco, até eu entrar no carro. Abri a janela do passageiro enquanto a Rê, a quem eu devia mais uma, me levava pra casa dela.
Lá, demorei a dormir. Acordei algumas vezes de madrugada e o quarto da Rê teimava em se mexer. “Pára, maldito!” Eu punha o travesseiro na minha cabeça e me concentrava para dormir. Mas o enjôo me fez levantar e ir até o banheiro. Vomitei o copo d`água que acabara de beber. O gosto do charuto continuava na boca, na garganta...
– Não consigo sair daqui, Rê.
Vi os olhos dela esbugalhados, daquele jeito que ela faz quando acorda. Eu devia estar parecendo um fantasma.
A doutora da casa, mãe da Rê, olhou pra mim, caída em seu banheiro, com ar de “ai, essas meninas!”, e disse:
– Leva ela pra cama, vamos dar uma injeção e ela dorme um pouco.
Às quatro da tarde, mais ou menos, fui voltando à vida. Almocei, voltei pra casa, tomei banho, e o gosto do charuto continuava na boca.
O susto veio dias depois, ao receber um e-mail com a foto.

Comments:
Quando eu tinha 15 anos, tomei o meu primeiro Blackout alcoolico.

Acordei 10 anos depois....
 
Bela festa!
 
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