Friday, May 18, 2007

.: O jogo das borboletas :.

Você se julga uma flor muito especial pra uma borboleta qualquer, sempre quis atrair as mais coloridas, as mais vistosas, roubá-las das outras flores só pra você.
Consegue. Cansa. Não tem graça essa vida de tantas borboletas te rodeando. Você as espanta, fica sem nenhuma. Se julga uma flor vistosa demais, não precisa de borboletas. Muda de idéia, as atrai novamente, elas vêm. Você acha que tem o controle da situação.... até um certo dia (que não acontece na primavera e você estranha), há uma borboleta que você já viu voar a certa distância mas nunca te chamou a atenção, e agora chama. Você olha pra ela e não entende por que você deseja atraí-la. Mas antes mesmo de você atraí-la, ela já estava ali, te rodeando. De uma maneira que nenhuma outra, colorida, vistosa, fez. Você, então, acentua sua cor pra que ela toque suas pétalas. E morre de medo dela ir voar pra outra flor. Se vê num jogo onde você diatava as regras, e agora, é totalmente manipulada pelo vôo dessa borboleta, e torce para que não haja vencedores.

Comments:
ih, caramba. minha maldita curiosidade me trouxe aqui.

e, eu adorei! agora, acho que quero boroletas!

;)
 
olá m.a.!! fico feliz por ser curiosa, pois assim me fez uma visita. olha, por mais que a gente não admita, no fundo sempre queremos borboletas. desejo que você se torne uma flor muito colorida pra atrair a sua borboleta perfeita! boa sorte!!
 
ah, o bater de asas da borboleta...
 
vou virar freguesa. virei te visitar sempre!

;)
 
Tá namorando! Tá namorando! Tá namorando! Pensei que ia morrer sem ver esa menina toda boba desse jeito! Tô gostando de ver! :)
 
Putz... lembra que falei do poema do Quintana que dizia que somos jardins e os interessados, flores?
 
ué marco, não é: nós somos jardins e os interessados, borboletas?
 
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